sábado, 22 de fevereiro de 2014

Igor Fuser apoia Maduro

Igor Fuser professor da UFABC teve a coragem de dizer que a Venezuela é um país democrático que segue a constituição! (só não disse que Hugo Chaves modificou a constituição diversas vezes pra se perpetuar no poder), que a imprensa lá é livre (todos os órgãos de imprensa do mundo discordam, exceto o canal de TV do governo venezuelano), e que só há meia dúzia de pessoas protestando na Venezuela, querendo dar um golpe no governo democrático do país! Disse também que o Brasil ou os Estados Unidos também expulsariam funcionários da embaixada que falassem com políticos da oposição, como fez Maduro. Juro que eu ouvi isso tudo desse ser patético! E ele é professor universitário! Dá pra acreditar???

Programa "entre aspas".

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Reintegração de posse

Reintegração de posse na zona leste... tropa de choque em posição aguardando em frente a um grupo de apartamentos de 4 andares, tipo CDHU... bandidos no telhado (chamados pela imprensa de "moradores") quebrando telhas, antenas de TV a cabo, e ao fundo vários apartamentos em chamas... Sim, alguns "moradores" incendiaram os apartamentos ao sair colocando em risco policiais, bombeiros e casas próximas...
A imprensa destaca que a polícia não pode usar arma de fogo em reintegração de posse (!), ótima notícia pros bandidos, podem ir lá brincar de tiro ao alvo com as cabeças dos policiais... O que me irrita é o tom de dó para com as famílias retiradas... não sei os detalhes da história, mas reintegração de posse não tem muita variação: invasores tomam posse do que não é seu porque querem morar de graça. E quando finalmente, com anos de atraso a justiça toma uma atitude, os ladrões de casa alheia viram vítimas e tem seus defensores.
Pra mim quem merece defesa são as famílias cujas pessoas levantam as 4 da manhã pra trabalhar pra conseguir pagar seu aluguel! Sim esquerdopatas, tem milhares de famílias que trabalham, muito, e pagam aluguel, e aguardam décadas pra conseguir passar a pagar sua casa própria do CDHU, que quando finalmente seria entregue, deixa de ser por que foi invadida por gente que se acha no direito de invadir o que não é seu pra morar de graça!
Esse país precisa passar a defender quem trabalha, quem se esforça, paga suas contas pra ter uma vida digna e não pessoas que acham que tem direito de instalar-se onde bem entendem apossando-se do que não é seu!
Num país onde o MST (que invade e expulsa os donos de suas fazendas!) tem apoio (e verba!) da presidência! onde a FUNAI estimula índios a expulsarem a pauladas pequenos agricultores de seus sítios que nunca foram terras indígenas, que nunca foram demarcadas, e depois a  justiça não faz nada, porque os índios são coitadinhos... Pode-se ter esperança?


20/02/14

Cuba

15 de Fevereiro de 2014 

O JORNALISTA JUREMIR MACHADO SILVA FEZ PARTE DA COMITIVA DO GOVERNADOR TARSO GENRO A CUBA,  NO MÊS DE OUTUBRO 2013, PARA OFERECER MÁQUINAS AGRÍCOLAS FABRICADAS NO RIO GRANDE DO SUL,  FINANCIADAS PELO BNDES.

  “Tentei, pela milésima vez, aderir ao Comunismo. Usei todos os chavões que conhecia, para justificar o projeto cubano. Não deu certo. Depois de 11 dias na ilha de Fidel Castro, entreguei, de novo, os pontos. O problema do socialismo é, sempre, a realidade.  Está certo que as utopias são virtuais; o lugar, não. Mas, tanto problema com a realidade inviabiliza qualquer adesão. Volto chocado: Cuba é uma favela no paraíso caribenho.
Não fiquei trancado no mundo cinco estrelas do hotel Habana Libre.  Fui para a rua. Vi, ouvi e me estarreci. Em 42 anos, Fidel construiu o inferno ao alcance de todos. Em Cuba, até os médicos são miseráveis. Ninguém pode queixar-se de discriminação. É ainda pior. Os cubanos gostam de uma fórmula cristalina: ‘Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5 milhões de policiais’. Um policial pode ganhar até quatro vezes mais do que um médico, cujo salário anda em torno de 15 dólares mensais. José, professor de História e Marcela, sua companheira, moram num cortiço no Centro de Havana com mais dez pessoas (em outros, chega a trinta). Não há mais água encanada. Calorosos e necessitados de tudo, querem ser ouvidos. José tem o dom da síntese: ‘Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui, já se nasce prisioneiro, e a pena é perpétua.  Não podemos viajar e somos vigiados, em permanência. Tenho uma vida tripla: nas aulas, minto para os alunos, faço a apologia da revolução. Fora, sei que vivo um pesadelo. Alívio é arranjar dólares com turistas’. José e Marcela, Ariel e Julia, Paco e Adelaida, entre tantos com quem falamos, pedem tudo: sabão, roupas, livros, dinheiro, papel higiênico, absorventes. Como não podem entrar, sozinhos, nos hotéis de luxo que dominam Havana, quando convidados por turistas, não perdem tempo: enchem os bolsos de envelopes de açúcar. O sistema de livreta, pelo qual os cubanos recebem do governo uma espécie de cesta básica, garante comida para uma semana. Depois, cada um que se vire. Carne é um produto impensável. José e Marcela, ainda assim, quiseram mostrar a casa e servir um almoço de domingo: arroz, feijão e alguns pedaços de fígado de boi. Uma festa. Culpa do embargo norte-americano?  Resultado da queda do Leste Europeu? José não vacila: ‘Para quem tem dólares, não há embargo. A crise do Leste trouxe um agravamento da situação econômica. Mas, se Cuba é uma ditadura, isso nada tem a ver com o bloqueio’. Cuba tem quatro classes sociais: os altos funcionários do Estado, confortavelmente instalados em Miramar; os militares e os policiais; os empregados de hotel (que recebem gorjetas em dólar); e o povo. ‘Para ter um emprego num hotel, é preciso ser filho de papai, ser protegido de um grande, ter influência’, explica Ricardo, engenheiro que virou mecânico e gostaria de ser mensageiro nos hotéis luxuosos de redes internacionais. Certa noite, numa roda de novos amigos, brinco que quando visito um país problemático, o regime cai, logo depois da minha saída. Respondem em uníssono: 'Vamos te expulsar daqui agora mesmo’. Pergunto: por que não se rebelam, não protestam, não matam Fidel? Explicam que foram educados para o medo, vivem num Estado totalitário, não têm um líder de oposição e não saberiam atacar com pedras, à moda palestina. Prometem, no embalo das piadas, substituir todas as fotos de Che Guevara espalhadas pela ilha, por uma minha, se eu assassinar Fidel para eles. Quero explicações, definições, mais luz. Resumem: ‘Cuba é uma ditadura’.  Peço demonstrações. ‘Aqui, não existem eleições. A democracia participativa, direta, popular, é um fachada para a manipulação. Não temos campanhas eleitorais, só temos um partido, um jornal, dois canais de televisão, de propaganda, e, se fizéssemos um discurso, em praça pública para criticar o governo, seríamos presos, na hora’. Ricardo Alarcón aparece, na televisão, para dizer que o sistema eleitoral de Cuba é o mais democrático do mundo. Os telespectadores riem: ‘É o braço direito da ditadura. O partido indica o candidato a delegado de um distrito; cabe aos moradores do lugar confirmá-lo; a partir daí, o povo não interfere em mais nada. Os delegados confirmam os deputados; estes, o Conselho de Estado; que consagra Fidel’. Mas, e a educação e a saúde para todos? Ariel explica: ‘Temos alfabetização e profissionalização, para todos; não, educação. Somos formados, para ler a versão oficial; não, para a liberdade. A educação só existe, para a consciência crítica, à qual não temos direito. O sistema de saúde é bom e garante que vivamos mais tempo para a submissão’. José mostra-me as prostitutas, dá os preços e diz que ninguém as condena:’Estão ajudando as famílias a sobreviver’.  Por uma de 15 anos, estudante e bonita, 80 dólares. -Quatro velhas negras olham uma televisão em preto e branco, cuja imagem não se fixa. Tentam ver ‘Força de um Desejo’. Uma delas justifica: ‘Só temos a macumba (santería) e as novelas, como alento. Fidel já nos tirou tudo. Tomara que nos deixe as novelas brasileiras’. Antes da partida, José exige que eu me comprometa a ter coragem de, ao chegar ao Brasil, contar a verdade que me ensinaram: em Cuba só há ‘rumvoltados’”.

Juremir Machado da Silva é escritor, jornalista, tradutor e professor universitário. Além de ser formado nos cursos de jornalismo e história através da PUCRS, Universidade onde coordena o Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, Juremir é doutor em Sociologia pela Universidade Paris V, René Descartes, Sorbonne.     



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Cuba quer latir (Carlos I. S. Azambuja)



CUBA E A VONTADE DE LATIR
Carlos I. S. Azambuja
Em 1960, numa reunião da OEA realizada em Montevidéu, o Ministro do Planejamento de Cuba, Che Guevara, disse que em uma década Cuba superaria a renda per capita dos EUA.
Cuba era, na época, o terceiro país mais rico da América Latina. Hoje, é o terceiro mais pobre, seus cidadãos são os que têm a pior alimentação e são usados como itens de exportação.
Sobre isso, recorde-se que em 1994, em Cuba, cerca de 75 mil pessoas contraíram a doença neurite ótica e periférica, que é ocasionada por desnutrição crônica.
Hoje, a Ilha produz menos açúcar do que em 1919 e os 11 milhões de cubanos que vivem na Ilha criam menos riqueza que o milhão de exilados radicados em Miami. Em toda a história do continente nenhum país jamais empobreceu de forma tão intensa e brutal como Cuba sob o socialismo.
Nunca o país dependeu mais da solidariedade de seus vizinhos da América Latina e Caribe.
Embora as pessoas sejam impedidas de deixar o país, cerca de 20% da população já vive nos EUA, enquanto centenas de milhares continuam tentando emigrar para a Flórida de forma legal ou ilegal, em qualquer tipo de transporte.
A maior fonte de receita do Estado cubano são as remessas dos exilados – cerca de 800 milhões de dólares anuais -, bem como as doações de medicamentos (cerca de 60 milhões) e o aluguel de médicos a outros países.
Sobre as famosas conquistas da Revolução é forçoso reconhecer que os cubanos têm hoje uma instrução melhor do que em 1958, que não existem analfabetos, porém com uma diferença importante: os técnicos e profissionais vivem miseravelmente. Um médico recebe um salário equivalente a 20 dólares por mês e um engenheiro o equivalente a 15 dólares.
Em Cuba vivem, portanto, os únicos cidadãos do planeta para os quais a instrução não abre caminho para uma vida melhor. Quanto mais se instruem, pior vivem. São, portanto, os indigentes mais bem instruídos do mundo. Essa é uma das principais conquistas da Revolução: a nivelação por baixo.
É certo que a assistência médica é muito ampla. Mas, de que adianta um serviço de saúde pública sem medicamentos, com equipamentos inutilizados por faltas de peças de reposição e com hospitais caindo aos pedaços?
Não se diga que isso é culpa do embargo econômico, pois nos hospitais onde os clientes – principalmente estrangeiros – podem pagar em dólar ou aqueles utilizados pela burocracia que dirige o partido e o Estado são encontrados medicamentos de última geração, norte-americanos, alemães e suíços.
Mas, disso tudo resta alguma coisa. Resta o discurso da dignidade, da solidariedade e da especial categoria moral que a revolução impôs aos cubanos. Só o discurso...
No entanto, será que poderá ser considerada digna uma criatura que não pode ler o que deseja, que não pode exprimir suas idéias, eleger seus governantes, escolher seus amigos ou viajar para onde deseja?
Tudo isso lembra a anedota do cachorro russo que apareceu passeando nas ruas de Paris. Ele era muito bem tratado em Moscou, mas saiu do país porque às vezes sentia vontade de latir.

Esquerdista pode tudo (Rodrigo Constantino)

Esquerdista pode tudo

(Texto de RODRIGO CONSTANTINO, publicado em "o globo" on line em 18/02/14)


Ser de esquerda, no Brasil, significa ter um salvo-conduto para defender todo tipo de atrocidade e cair nas maiores contradições. É o monopólio das virtudes após décadas de lavagem cerebral demonizando a direita liberal ou conservadora.
 Um esquerdista pode, por exemplo, mostrar-se revoltado com o regime militar, tentar reescrever a história como se os comunistas da década de 1960 lutassem por democracia e liberdade, tentar mudar o nome até de ponte, e logo depois partir para um abraço carinhoso no mais velho e cruel ditador do continente, Fidel Castro.
 Um esquerdista pode, também, repudiar o “trabalho escravo” em certas fazendas brasileiras, o que significa não atender às mais de 200 exigências legais (incluindo espessura de colchão), e logo depois aplaudir o programa Mais Médicos do governo Dilma, que trata cubanos como simples mercadoria.
 Um esquerdista pode tentar desqualificar uma médica cubana que pede asilo político, alegando que tinha problemas com bebida e recebia amantes em seu quarto (é proibido isso agora?), para logo depois chamar de preconceito de elite qualquer crítica ao ex-presidente chegado a uma cachaça e a “amizades íntimas”.
 Um esquerdista pode culpar o embargo americano pela miséria da ilha-presídio caribenha, ignorando que toda experiência socialista acabou em total miséria, e logo depois condenar a globalização e chamar o comércio com ianques de “exploração” (decidam logo se ser “explorado” pelo capitalismo é bom ou ruim).
 Um esquerdista pode execrar uma jornalista que diz compreender a revolta que leva ao ato de se fazer justiça com as próprias mãos, e logo depois aplaudir invasores de terras e outros “movimentos sociais”, que se julgam acima das leis em nome de suas “nobres” causas. Pode até receber os criminosos no Palácio do Planalto!
 Um esquerdista pode aliviar a barra do criminoso, tratar o marginal como “vítima da sociedade”, e logo depois posar como defensor dos pobres honestos, ignorando que a afirmação anterior representa uma grave ofensa a todos aqueles que, apesar da origem humilde, mostram-se pessoas decentes por escolha própria.
 Um esquerdista pode repudiar a ganância dos capitalistas, condenar o lucro, e logo depois aplaudir socialistas milionários, ou “homens do povo” que vivem como nababos, que cobram fortunas para fazer palestras, ou artistas que negociam enormes cachês com multinacionais para seus filmes ou comerciais.
 Um esquerdista pode ser um músico famoso ou um comediante popular, e basta a fama por tais características para fazê-lo acreditar que é um grande pensador político, um intelectual de peso, alguém preparado para opinar com embasamento sobre os mais diversos assuntos sem constrangimento.
 Um esquerdista pode insistir de forma patológica na cor do meliante preso ao poste, um rapaz negro, e logo depois ignorar outro bandido amarrado a um poste, pois este tinha a cor “errada”: era branco. Pode, ainda, acusar todos que condenam as cotas raciais de “racistas”, e logo depois descascar Joaquim Barbosa, inclusive por causa de sua cor.
 Um esquerdista pode alegar ser a pessoa mais tolerante do mundo, isenta de qualquer preconceito e apaixonada pela diversidade, para logo depois ridicularizar crentes evangélicos, conservadores católicos ou liberais céticos.
Um esquerdista pode surtar com o uso de balas de borracha pela polícia contra “ativistas” mascarados que quebram tudo em volta, para logo depois cair em um ensurdecedor silêncio quando o governo socialista venezuelano manda tanques para as ruas para atirar a esmo em estudantes durante protestos legítimos contra um simulacro de democracia.
 Um esquerdista, por fim, pode pintar as cores mais românticas e revolucionárias sobre as máscaras de vândalos e arruaceiros que atacam policiais, para logo depois chamar de “fascista” a direita liberal, ignorando que o fascismo de Mussolini tinha os camisas-negras que agiam de forma bastante similar aos black blocs.
 Assim caminha a insanidade na Terra do Nunca, com “sininhos” aprontando por aí enquanto os artistas e “intelectuais” endossam a agressão contra o “sistema”. No fundo, defendem a barbárie contra a civilização. Abusam da dialética marxista, do duplo padrão moral de julgamento, da revolta seletiva, do cinismo, do monopólio da virtude.
 Um esquerdista jamais precisa se importar com a coerência, com o resultado concreto de suas ideias, com pobres de carne e osso. Ele goza de um álibi prévio contra qualquer acusação. Afinal, é de esquerda, ou seja, possui as mais lindas intenções. É o suficiente. Um esquerdista pode tudo!



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Médicos do SUS

Porque há cada vez menos médicos no SUS? Porque as condições de trabalho são péssimas e o salário baixo, além de não haver garantias trabalhistas de receber o salário prometido (calote é a regra nas prefeituras do interior!). Solução verdadeira: criação da carreira de estado para médicos, o que garante concursos públicos regulares, salário digno e garantia de receber o salário prometido, como ocorre com promotores e juízes, além de investir em condições de trabalho adequadas, uma reivindicação antiga da classe médica. O programa mais médicos do governo, ao ser levado ao congresso para aprovação incluía a carreira de estado para médicos, mas ao ser implantado isso foi VETADO pela Dilma! Garantia de salário e concurso pra médicos: VETADO; trazer cubanos, enviar dinheiro pra Cuba, proibir esses cubanos de fazer prova pra comprovar que sabem alguma coisa, proibir os conselhos de medicina de verificar os documentos pra comprovar se são médicos: APROVADO! 
Dia 10 de fevereiro de 2014 o congresso votou o veto da Dilma à carreira de estado pra médico e votou pela manutenção do veto. O congresso, formado em sua maioria pelo PT e seus aliados, negam aos médicos o direito de terem seus salários garantidos ao trabalharem para o SUS.  
O SUS vai continuar com cada vez MENOS MÉDICOS, graças ao PT e seus aliados!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Primavera Latina

Mais médicos II


Se dessem as mínimas condições de trabalho e oferecessem garantias trabalhistas, por 10.000,00 por mês os médicos brasileiros brigariam  pra ocupar as vagas. Os concurso públicos do governo (que são os únicos que garantem que  receberão o salário prometido) oferecem menos de 2.000,00 por mês. Por isso faltam médicos no SUS... o governo não sabe disso?? Prefere mandar dinheiro pra Cuba..

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O blá blá blá de criticar o consumo

Virou lugar comum criticar o consumismo. Não vejo lógica nisso. Não acho que se deva reduzir o consumo. Quando alguém consome, uma loja vende e emprega vendedores, a loja compra da indústria que produz e emprega funcionários, e no meio do caminho há os serviços empregando ainda mais gente (e impostos, que se fossem bem utilizados, beneficiariam a todos). Se o problema do consumo é a poluição, então que se invista em tecnologia pra tratar o lixo, reciclar materiais, produzir embalagens que se decompõem, tratar esgotos, limpar e preservar os rios. Se as pessoas compram menos, lojas demitirão vendedores, e comprarão menos da indústria, que demitirão funcionários. Muitos criticam os Estados Unidos pelo consumo, mas na crise de 2008, quando houve uma pequena diminuição do consumo naquele país, dezenas de fábricas na China fecharam, milhares de desempregados sem ter como sustentar suas famílias. O consumo gera riqueza pra todos.


14/01/14

Caetano Veloso e Dep. Manuela do PC do B (porrada!)


Vejam esse diálogo entre Caetano Veloso e a deputada Manuela, do PC do B no programa Altas Horas (abaixo o link do vídeo).

Caetano Veloso: "Na esquerda, muitas vezes aparece o risco de não se respeitar a democracia... já aconteceu tantas vezes, não é? (...)"
Deputada Manuela do PC do B: "Mas no Brasil a ditadura foi de direita!"
Caetano: "Eu sei, eu sei, eu fui preso, exilado... mas quem lutou pela democracia e não tem vinculação com as ideologias de esquerda, é puramente democrata, já os que tem vinculação com as ideologias de esquerda são as vezes perigosamente atraídos por idéias não democráticas e muitas vezes consideram a democracia uma formalidade burguesa que precisa ser superada. Quando isso acontece eu me sinto um liberal inglês."